Interpretação de Copenhague
A física quântica não apenas descreve o comportamento das partículas subatômicas, mas também levanta profundas questões sobre a natureza da realidade.
Por isso, existem várias interpretações para explicar os conceitos fundamentais da física quântica.
A interpretação de Copenhague é uma das mais antigas e amplamente aceitas. Tão aceita que foi usada como base para explicar a maioria dos conceitos deste guia.
A interpretação de Copenhague postula que a realidade quântica é probabilística e indeterminada até ser observada.
Ou seja, ela vai contra os conceitos determinísticos de que destino e que o futuro do universo já foi escrito. É tudo aleatório e imprevisível!
Interpretação de Many-Worlds
A interpretação de Many-Worlds propõe que todos os resultados possíveis de um evento quântico realmente ocorrem, mas em universos paralelos diferentes.
Cada vez que ocorre uma escolha quântica, o universo se "divide" em múltiplos universos, cada um com um resultado diferente.
Isso significa que não há "colapso da função de onda"; todos os estados possíveis coexistem em realidades paralelas.
Essa interpretação nos dá uma visão fascinante de um multiverso infinito onde todas as possibilidades acontecem simultaneamente!
Interpretação de Bohm
Segundo a interpretação de Bohm, as partículas quânticas, como elétrons, têm posições e trajetórias definidas, mas são governadas por uma espécie de "guia" chamada função de onda piloto.
Essa função de onda piloto influencia o movimento das partículas, mas não é diretamente observável. Portanto, a física quântica de Bohm mantém uma realidade objetiva e determinística, em contraste com a aleatoriedade da interpretação de Copenhague.
Essa interpretação é bem controversa e mal vista no campo da física de maneira geral.